segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Dois bispos do Porto falam dos sacrifícios económicos dos portugueses

A entrevista a D. Januário Torgal Ferreira vem no DN de hoje. A de D. Manuel Clemente veio no "Correio da Manhã" de ontem. Ambos ligados ao Porto. D. Januário é natural do Porto. D. Clemente é bispo do Porto. Ambas as entrevistas em jornais da Lisboa. Mas tons, modos, conteúdos muito diferentes. Nesta caso concreto, porque o assunto de fundo é o mesmo, prefiro a clareza, os modos, a humildade, também, de D. Manuel Clemente. Basta ler a primeira resposta de cada entrevista.


11 comentários:

Anónimo disse...

Tem muitas soluções para a sociedade e quase nenhumas para os problemas da Igreja...!!!
Andam ao despique a ver quem apresenta mais soluções para os males da sociedade...

maria disse...

Olá Jorge.

Bom, sem entrar no "jogo" de qual eu gosto mais, vou adiantando que a posição "simpática" (enfim, deixa lá não criar muitas ondas que assim fico bem com todos)do bispo do Porto fica muito aquém do que se espera de um bispo que se quer atento à sociedade e seus problemas e forte e insistente na denúncia das injustiças. E não sabendo nada de finanças ou economia até o português mais iletrado sabe bem o significado das medidas apresentadas pelo 1º ministro.

Mas a Igreja magisterial está cada vez mais voltada para ela própria. Triste imagem de anunciadores da Boa Nova.

Anónimo disse...

tinha decidido não comentar porque a "casa"não é minha e não quero retirar o meu anonimato a Maria disse o que eu penso obrigado

Anónimo disse...

Como este é um blogue católico, eu diria que há o Coelhinho da Páscoa e o Coelhinho da Troika... Em relação ao Coelhinho da Páscoa, não tenho nada a dizer. Já quanto ao Coelhinho da Troika, parece-me que anda muito desorientado...

Anónimo disse...

Subscrevo inteiramente as palavras da Maria, para não ser mais duro.
É muito mais cómodo estar de bem com todos que chamar os "coelhos" pelos nomes. Infelizmente é a imagem da grande maioria do nosso clero.
D. Manuel talvez esteja refém de muita secularidade.
Abençoado D. Torgal.

Anónimo disse...

D. Manuel tem sido uma brutal desilusão aqui na diocese: abandonou o clero; privilegia como vigário-geral alguém sem conhecimentos teológicos (um aluno miserável que só abria a boca para não falar de modo a não se comprometer) e nenhuma prática pastoral; não fala o que deve para não ferir os meios "cultos" em que se gosta de mover; etc; etc.

Anónimo disse...

O único bispo que não quer saber se é "politicamente correto" e não se importa com a separação de poderes é D. Januário.
Os outros gostam muito de agradar a quem está no poder.
É só ver os convidados das missinhas solenes e ficamos esclarecidos.

Anónimo disse...

Só fico convencido quando o Torgal não receber 5000 euros mensais... ao contrário de outros colegas seus que nada ganham...

maria disse...

quem é o ingénuo que acha que há bispos que não ganham nada?

e o que está aqui em causa não são os ordenados dos mesmos, mas a participação dos bispos na denúncia das estruturas injustas com que a sociedade portuguesa se confronta.

Anónimo disse...

Oh Maria tens a mania que sabes tudo, pois olha que eu conheço um que não tem, nem quer ordenado nenhum. Não te armes em esperta (o) pois esses bitaites são furados

maria disse...

Sim, chamo-me Maria, tenho um blogue com indicação de morada, não tenho a mania que sei tudo, também nunca o afirmei. Posto isto, não tenho nada a ver com o ordenado que os bispos ganham. ou não ganham. se soubesse que algum deles estava a sofrer privações, levantaria a minha voz e faria o que estivesse ao meu alcance para remediar essa situação.

E mais isto: já tive que fechar diálogo com um anónimo que não soube respeitar as regras de convivência neste meio virtual, que não devem diferir das que usamos nas restantes interacções da nossa vida, portanto, como não sei a quem estou a responder, fico por aqui.

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