sexta-feira, 3 de junho de 2011

João XXIII morreu há 48 anos


Um leitor sugeriu (com um elogio, obrigado!):
Sei que este excelente blog não vai deixar de referir uma grande efeméride deste dia: o 48.º aniversário da morte do Papa João XXIII, o Papa bom! Que falta nos faz o «hálito» daquela bondade, daquela bonomia, daquela paz, daquele abrir de portas!
Na realidade, não é a efeméride que espero assinalar hoje, visto que foi a que apontei no ano passado (aqui). Já agora, recordando o “Papa bom”, deixo aqui ligações para alguns textos deste blogue sobre João XXIII:

As histórias contadas por Hannah Arendt (1, 2, 3, 4, 5, 6).
Para ver estas e outras referências, siga-se a etiqueta João XXIII.

4 comentários:

Anónimo disse...

Muito obrigado. Estas referências podem parecer banais, mas mostram a grandeza de um homem que nunca foi pretensioso. Em relação a Hannah Arendt, impressionou-me sempre a reacção da sua empregada à eleição de João XXIII. Foi, mais ou menos, assim: «O quê? Um cristão no trono de Pedro».
A simplicidade desarmante do bom Papa João foi uma espécie de brisa que passou pela Igreja e refrescou a humanidade. Voltará com um João XXIV, mesmo que tenha outra nome.
Parabéns pela sua dedicação neste blog.

Anónimo disse...

Até parece que a Igreja com Paulo VI não foi um novo alento...

Jorge Pires Ferreira disse...

Com Paulo VI, sim, continuou o novo alento. Com grandes sinais proféticos (os abraços ecunénicos aos anglicanos e ortodoxos, por exemplo, ou a recusa da tiara) e com alguns medos, como quando, ao arrepio do que diziam as pessoas a quem pediu opinião, publicou a "Humanae vitae" com a proibição total de todo o tipo de contraceptivos.

Anónimo disse...

Medo? Pois para mim é coragem. Vê-se o mundo de hoje em que "vale tudo" e está totalmente desorientado nessa matéria.

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