sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Charlie Kaufman, Abelardo e o sentido da vida

Charlie Kaufman é argumentista. Um dos “mais intocáveis, mais influentes e mais raros do cinema americano”, diz o Ípsilon (Público) de hoje. Os seus argumentos/filmes, “Queres ser John Malkovich?”, “Human Nature”, “Confissões de uma mente perigosa”, “Inadaptado”, “O despertar da mente”, “Sinédoque, Nova Iorque”, falam de vida, morte, identidade, perda.

Em “Confissões de uma mente perigosa”, George Clooney, no papel de um agente da CIA, diz a uma vedeta televisiva: “Jesus Cristo morreu e ressuscitou aos 33 anos. Você tem 32 e ainda não fez nada que se visse. É melhor despachar-se”.

O “Inadaptado”, “O despertar da mente” e “Queres ser John Malkovich?”, filmes que vi e revi, colocam em cena o sentido da vida e do amor, a identidade/alteridade. Fazem pensar.

Numa das cenas de “Queres ser John Malkovich?”, o marionetista que não consegue ganhar a vida a fazer o que mais gosta põe Abelardo a contracenar com Heloísa - o Abelardo que teve em Bernardo de Claraval (ver dia de ontem) o maior opositor. Mas isto é só um pormenor.

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