sábado, 25 de julho de 2009

Filme de perdão, memória e média


João Lopes diz que há no filme «Cinco Minutos de Paz» “a capacidade de não desistir de um cinema que resiste à frivolidade dos tempos, sem medo de ser contundente, grave e adulto” (DN, 23 de Julho).

No mesmo jornal, Eurico de Barros, por seu lado, diz, citando o actor Liam Neeson, que o filme é sobre dois homens que tentam abordar “30 anos de violência, ódio e desconfiança”.

Ao fazê-lo, palavras de Barros, “«Cinco Minutos de Paz» revela-se como um dos filmes mais intensos e originais, e menos simplistas e maniqueístas já rodados sobre este tema, e uma das boas surpresas do anémico Verão cinematográfico de 2009”.

O enredo: Em 1975, Alistair Little, 16 anos, protestante, mata a tiro James Griffins, católico, como represália pelos atentados do IRA. Joe Griffin assiste ao assassínio do irmão mais velho. Na cadeia, Alistair Little dedica-se a ajudar outros homens que, como ele, foram tomados pelo remorso. 30 anos após o crime, um programa de televisão pretende pôr Alistair e Joe frente-a-frente em nome do “perdão” e da “reconciliação”.

O filme é realizado por Oliver Hirschbiegel (de “A Queda”, sobre Hitler). Parece ser um filme com densidade.

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