sexta-feira, 26 de junho de 2009

Vinho do Porto e Felicidade


Tem sido uma descoberta recente a filosofia-sabedoria-espiritualidade de C.S. Lewis, o célebre autor das “Crónicas de Nárnia” (sete livros que deram origem a filmes e peças de teatro). Bento XVI citou-o numas das suas catequeses, logo no início do pontificado, e foi motivo para ficar de orelhas guiadas. Mas só recentemente procurei conhecer o autor, em parte por causa de um artigo da revista “Communio” sobre o itinerário da imaginação para Deus (“itinerarium imaginationis ad Deum)”.
C.S. Lewis era anglicano, convertido. Um dia, numa conversa com empregados da Electric and Musical Industries Ltd., em Heyes, Middlesex (Inglaterra), no dia 18 de Abril de 1944, perguntam-lhe:
“Qual das religiões do mundo confere aos seus seguidores maior felicidade?”
A resposta de Lewis: "Qual das religiões do mundo confere aos seus seguidores maior felicidade? Enquanto dura, a religião da auto-adoração é a melhor. Tenho um velho conhecido já com seus 80 anos de idade, que vive uma vida de inquebrantável egoísmo e auto-adoração e é, mais ou menos, lamento dizer, um dos homens mais felizes que conheço. Do ponto de vista moral, é muito difícil. Eu não estou a abordar o assunto segundo esse ponto de vista. Como vocês talvez saibam, não fui sempre cristão. Não me tornei religioso à procura da felicidade. Eu sempre soube que uma garrafa de vinho do Porto me daria isso. Se vocês quiserem uma religião que vos faça felizes, não recomendo o cristianismo. Tenho certeza que deve haver algum produto americano no mercado que será de maior utilidade. Mas quanto a isso, não sei como vos ajudar”.

Só há doze bispos no mundo. São todos homens e judeus

No início de novembro este meu texto foi publicado na Ecclesia. Do meu ponto de vista, esta é a questão mais importante que a Igreja tem de ...